Thursday, November 13, 2008

notas nada arbitrárias ou confissões enquanto forçam minha cabeça contra uma bacia cheia d´água.

Bom o tempo da bola, da escola e das mentirinhas do "não gosto de você"
bom tempo que dizia eu te amo e puxava os cabelos
da infeliz pseudo-amada
que pouco entendia além dos meus lábios, da minha fala.

Aprendemos então a simular interioridades
comemorar falsas complitudes.
Perdemos, portanto a inocência.
Eramos felizes e nem sabíamos, entendem?

Daí, crescemos.o sentimento nunca mais arde pleno.
Ele sempre é de poréns.
O amor é seco por vezes, por outras, demasiado úmido.
Não satisfaz a boca.

Se hoje ela é sua, meu caro... ela já pertenceu a outros.
E mesmo agora, vocês não se pertencem.
é ilusão é ilusão.
A vivência do dia a dia
é mero jogo de retornos e tombos
à mesma individualidade escrota
no fim, rodamos rodamos a roda do mundo
e fundo no fundo
somos só um "eu".

agora quem fala sou eu.
Mas juro que belo d´um dia
será o de concordar e a hora de falar será de você.

Fim. A partir daqui não prometo sinceridade.

Diego Knack - 13 de Novembro de 2008

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