Notas Arbitrárias I
até quando vou me esvaziar de mim?
até quando meu início será o fim?
han han?
até quando aguentarei a incomplitude?
responde...
o tempo e o verbo emudecem
enquanto eu ainda meço minhas
dimensões depois de horas
de digressão corpórea
horas
horas
horas
de delírio.
(como sempre)
...
dia-a-dia
entre carros carroças
postes e poças d´água
...
(ouvem os barulhos?)...
Então...
lembro de você...
você que não responde se mesmo te encontrarei
ou se, por acaso, a porta sempre estará fechada.
você que não me responde se sempre serei
a pessoa torta das horas erradas.
você... que está aí... apagada... adoentada.(Ou diria alucinada?)
...
(Quem sabe vivendo? mas não é o mesmo?)
tudo. Tudo isso: todas essas perguntas
dúvidas dores confusões.
Deixo-as lacradas em mim
para que aos que menos sabem
(isto é, o mundo todo)
Eu seja sempre o bobo alegre
o do sorriso tardio
mais ainda poderei dizer
que fui feliz.
Aos que menos sabem, pelo menos,nunca fui tão feliz.
tão
tão
tão
feliz.
em silêncio estranho e tarde demente
encerro o que jamais deveria escrever
simplemente :a minha verdade.
(Diego Knack, 24 de Setembro de 2008)
Wednesday, September 24, 2008
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